Nirsevimabe fortalece a prevenção do VSR entre lactentes no país

O Vírus Sincicial Respiratório continua sendo uma das principais causas de internações em bebês menores de dois anos. A partir de março de 2025, o Brasil passa a contar com o nirsevimabe, um imunizante de anticorpos monoclonais que oferece proteção imediata contra o VSR. A chegada do medicamento reforça as estratégias de prevenção e amplia a segurança de recém-nascidos e lactentes durante a temporada de maior circulação do vírus.

O que é o nirsevimabe

O nirsevimabe, comercializado como Beyfortus, foi desenvolvido para reduzir o risco de infecções respiratórias graves causadas pelo VSR. Ele pertence ao grupo dos anticorpos monoclonais, proteínas produzidas em laboratório capazes de se ligar ao vírus e impedir sua ação. Diferentemente das vacinas tradicionais, não estimula o organismo a produzir defesa própria. Em vez disso, oferece proteção pronta, algo especialmente relevante para bebês, cujo sistema imunológico ainda está em formação.

Essa proteção tem duração limitada, concentrada no período de maior vulnerabilidade da criança. O anticorpo permanece ativo apenas durante a temporada do vírus, atuando como um escudo temporário que reduz a chance de evolução para bronquiolite, pneumonia e quadros que demandam internação.

Como funciona a dose única do nirsevimabe

O esquema de imunização é simples: o nirsevimabe é aplicado em dose única por injeção intramuscular, geralmente na coxa da criança. A aplicação deve ser realizada por um profissional de saúde, em consultório ou ambiente hospitalar. Por ser um anticorpo monoclonal, pode ser administrado no mesmo dia das vacinas do calendário infantil, sem necessidade de intervalo.

Quem pode receber o imunizante nirsevimabe

A recomendação abrange todos os bebês de até 12 meses, especialmente os que nascem durante a temporada de circulação do VSR. Para o Ministério da Saúde, o imunizante também é indicado para crianças de 13 a 24 meses que pertencem a grupos de risco, como aquelas com doença pulmonar crônica, cardiopatias congênitas, fibrose cística, anomalias das vias aéreas ou imunossupressão. Já outros públicos devem recorrer a estratégias alternativas de prevenção, como a vacinação materna com Abrysvo.

Melhor momento para aplicação do nirsevimabe

A idade ideal depende da temporada do vírus em cada região. Bebês na primeira temporada do VSR devem receber a dose até 12 meses de vida. Os que nascem durante o período de circulação devem ser imunizados na primeira semana. Os que nascem fora da sazonalidade precisam receber o nirsevimabe antes do início do período crítico. Já crianças na segunda temporada, entre 13 e 24 meses, só recebem a dose se fizerem parte dos grupos de risco.

Resumo dos principais pontos sobre o nirsevimabe

  • Protege contra infecções graves causadas pelo VSR.
    • Atua por meio de anticorpos monoclonais, com proteção imediata.
    • Aplicação em dose única, compatível com outras vacinas.
    • Indicado para todos os bebês até 12 meses.
    • Recomendado para crianças de até 24 meses pertencentes a grupos de risco.

Conclusão sobre o nirsevimabe


A introdução do nirsevimabe representa um avanço na prevenção das infecções respiratórias graves associadas ao VSR. Com esquema de dose única e indicação abrangente para bebês, o imunizante amplia a proteção durante os primeiros anos de vida, período em que o risco de complicações é maior. A orientação do pediatra permanece essencial para definir o melhor momento de aplicação de acordo com a sazonalidade local.


Com informações de CRESCER — https://revistacrescer.globo.com/bebes/saude/noticia/2025/02/nirsevimabe-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-imunizante-que-protege-bebes-contra-o-vsr.ghtml


Blog da Medicsupply — Informação confiável sobre saúde, medicamentos e inovação científica.
Medicsupply — Assessoria na Importação de Medicamentos
📱 (11) 5085-5856 | (11) 5085-5888
🌐 www.medicsupply.com.br

GOSTOU DESTE ARTIGO? COMPARTILHE!

Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe

DEIXE UM COMENTÁRIO

Nirsevimabe fortalece a prevenção do VSR entre lactentes no país

GOSTOU DESTE ARTIGO? COMPARTILHE!

Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe
Augusto

Augusto

DEIXE UM COMENTÁRIO

Rolar para cima